A voz do silêncio - Helena Petrovna Blavatsky
Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor
como a flor do lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor
antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e ali fique;
nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, ó tu de coração compassivo,
são os rios que irrigam os campos da caridade imortal.
É neste terreno que cresce a flor nocturna de Buddha,
mais difícil de achar, mais rara de ver do que a flor da árvore Vogay.
É a semente da libertação do renascer.
tradução: Fernando Pessoa
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Helena P. Blavatsky
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É impressionante como a poesia tem o dom de nos elevar e fazer sonhar...
ResponderExcluirexcelente escolha minha Amiga.
boa semana
bjs
oa.s
a poesia é uma maneira de mostrar como nos sentimos
ResponderExcluiré uma maneira de viver no paraíso
e mais de ver a vida com outros olhos
com olhos de amor e paixão
por tudo que deus criou para mostrar
que a melhor coisa é amar
e expressar-se de maneira diferente
como se a única coisa que existe é pra nos ensinar a viver e ser o que verdadeiramente somos.
Lindo o poema, Fernando Pessoa é magnífico sempre improssiona em seus textos.
ResponderExcluirTem umas mensagens legais no Guia de Mulher.
Mensagens