Sofro pela espera longa e infundada,
pela flecha que saiu sem dar em nada,
pelo remo que quebrou sem navegar,
pela rocha que tombou, partiu-se ao meio
e brotou pedras onde eu quis colher centeio,
pela manhã que amanheceu sem se deitar.
Escuto a cotovia que insinua
que o cravo morreu, mas a terra continua.
Bendigo o chão por cada grão e me comovo.
Parto de novo.
Olá, amiga
ResponderExcluirIuuuuhhh! Acho que estou conseguindo driblar o gmail. Entrei com a conta do yahoo.
Poema maravilhoso! É como se eu me visse por dentro...
Obrigada.
Bjim