Os passos da tarde saltam as pedras.
o cinzento oblíquo das sombras...
Na cortina rendada,
a santidade de uma ténue luz,
pontos acabados de bordar,
vozes de criança e passarada,
retalhos de oiro,
num castelo de soufflé.
Alguns anjos verdes, na orla do muro.
Depois,
o cerrar dos olhos,
sorver o momento…
O quadro explodirá para sempre,
no riso do mar.
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