Tanto cuidei das coisas deste mundo
buscando para os outros um caminho
que me sinto perplexo e sem rumo
à espera de uma curva e de um ninho.
Em que pedra encostar minha cabeça
na ilusão do travesseiro fofo?
Feliz seria nunca mais ter pressa
fitando o perto e o longe do horizonte!
Talvez o velejar das tentativas,
buscando em vão um porto, seja o sino
que esperava escutar em meu destino.
mas que me vale a rosa azul dos ventos
nessa aventura pelo mundo afora
se minha sina só a
percebo agora?
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