(trecho)
(...)
Fernando Pessoa caminha sozinho
pelas ruas da Baixa,
pela rotina do escritório
mercantil hostil
ou vai, dialogante, em
companhia
de tantos si-mesmos
que mal pressentimos
na seca solitude
de seu sobretudo?
Afinal, quem é quem, na maranha
de fingimento que mal finge
e vai tecendo com fios de
astúcia
personas mil na vaga estrutura
de um frágil Pessoa?
(...)
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