Todos os anos, aquele pássaro volta.
Conheço-lhe o canto,
a forma destemida,
os trejeitos,
uma consanguinidade,
no avermelhado das folhas que o protegem,
e regressa a azáfama dos ninhos,
o pio apaixonado,
o estalar dos ovos,
um doce silêncio habitando o muro,
e a natureza plena,
esvoaça,
numa grata despedida,
em torno da chaminé.
Quem não se apaixonaria também? LINDO!!!
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