Eu ando a caça de palavras aladas
que possam compor versos planadores
e recheados de desimportância.
Palavras-borboleta, conhecedoras
do voo e da metamorfose,
donasde seu destino.
Não desejo aprisionar significâncias.
Se for à noite,
que sejam palavras vaga-lumes
ou de estrelas falantes.
Estou cansado de opacidades,
de seriedades,
do inútil marrom que não sabe sorrir.
Feliz eu ficaria se delas nascesse
um poema com a mesma inutilidade
dos aviõezinhos de papel,
tantas vezes atirados ao vento
bem de lá da minha infância...
Um prazer enorme ler Celso Mendes.
ResponderExcluirParabéns pela escolha Nádia.
bjs
cecilia
Obrigada, Cecília!
ResponderExcluirBeijos :)