A roda enferrujada do dia
roda lentamente
meu desejo insatisfeito
adoecendo os sentidos
A roda gasta do dia
deglute com cegos dentes
a semente
o amor que poderia
A chuva fria do ferro envelhecido
entristece o futuro e o
presente
E essa dor atemporal se estende
sem cura no metal ruído
polui a alvura de fluidos permanentes
que não passam
que não passam.
Os lamentos, sempre encontram rimas inéditas, que se aprofundam, tornando dor em pedra, pedra em líquido, metal em sons, no amor que poderia...
ResponderExcluirDiamantes encontro aqui. Um grande abraço minha amiga.