Dentro da curva inesperada
dos meus braços,
transbordam os gestos
numa espiral
imperceptível.
Nas pontas dos meus
dedos
se alonga a neblina
que deriva do inverso
da loucura
quando prendo nos
dentes
a superstição da lua
ou esboço no riso
a cumplicidade dos
espelhos
timidamente
transparentes
para dizer que só
pelo silêncio
se vence o labirinto
das palavras
e se mede a solidão.
A poesia é a expressão da alma, o sentir do corpo. Que as palavras nos abracem, sempre.
ResponderExcluirBeijinho Nádia, desculpa a ausencia.
Bom Ano Novo.
cecilia