O desespero estéril da indecisão
Cobre o ar frio como uma sombra glacial
Dispersando a humana compreensão
Sobre o objetivo e o vital.
Com a madrugada se vai também a solidão
A única e doce companheira
Para a irremediável e a completa aceitação.
O irresoluto afoga a verdade,
Caminha sobre o certo
Colocando trevas na humanidade
Já tão fria e tão sofrida
Para que a alma fique sempre acesa
Aos arrancos trágicos da vida
Onde germina a força e a beleza.
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