A natureza, em seu amor ardente,
no círculo da própria negação,
em ouro, pedra e sal ambivalente,
trabalha na perene transição.
Dissolve e coagula eternamente
a vida, que renasce, em floração,
da morte, como a lua refulgente,
surgindo na profunda escuridão.
Na síntese do velho Magofonte,
a vívida matéria se desfaz
em águas claras, na secreta fonte:
até que inesperada se refaz,
envolta, como a Uroburos insonte,
num círculo sutil que não se esfaz.
Just beautiful, sweeti! x
ResponderExcluirThank you, Dyeve!
ResponderExcluirkiss :)