Os vazios do homem não sentem
ao nada
do vazio qualquer: do do
casaco vazio,
do da saca vazia (que não
ficam de pé
quando vazios, ou o homem com
vazios);
os vazios do homem sentem a
um cheio
de uma coisa que inchasse já
inchada;
ou ao que deve sentir, quando
cheia,
uma saca: todavia não,
qualquer saca.
Os vazios do homem, esse
vazio cheio,
não sentem ao que uma saca de
tijolos,
uma saca de rebites; nem têm
o pulso
que bate numa de sementes, de
ovos.
Os vazios do homem, ainda que
sintam
a uma plenitude (gora mas
presença)
contêm nadas, contêm apenas
vazios:
o que a esponja, vazia quando
plena;
incham do que a esponja, de
ar vazio,
e dela copiam certamente a
estrutura:
toda em grutas ou em gotas de
vazio,
postas em cachos de bolha, de
não-uva.
Esse cheio vazio sente ao que
uma saca
mas cheia de esponjas cheias
de vazio;
os vazios do homem ou o vazio
inchado:
ou vazio que inchou por estar
vazio.
Verdade, Há vazios que nos incham. PERFEITO
ResponderExcluirBJS. AMIGA.