Sei agora
como nasceu a alegria,
como nasce o
vento entre barcos de papel,
como nasce a
água ou o amor
quando a
juventude não é uma lágrima.
É primeiro só
um rumor de espuma
à roda do
corpo que desperta,
sílaba
espessa, beijo acumulado,
amanhecer de
pássaros no sangue.
É subitamente
um grito,
um grito
apertado nos dentes,
galope de
cavalos num horizonte
onde o mar é
diurno e sem palavras.
Falei de tudo
quanto amei.
De coisas que
te dou para que tu as ames comigo:
a juventude,
o vento e as areias.
Coñecín a Euxenio de Andrade na facultade hai moitos anos e adorei a súa poesía; agora, co paso dos anos e aínda máis verdade. Gosto moito do seu Blogue, saúdos dende a Galiza.
ResponderExcluirObrigada, Valentin.
ResponderExcluirSeja sempre bem-vindo!
Abraços :)
Eugénio de Andrade é o poeta do meu coração. Ele e Graça Pires abastecem de eternidade a minha alma. Falar dele é não ter palavras.
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