Eu finjo ser quem fui,
porquanto assim me seja
real ser o que frui
e não quem o deseja.
Eu tento ser quem era
somente porque é belo
e inútil, e desespera
tentar ser mais do que sê-lo.
Finjo sempre nesta hora
de crepúsculo incompleto
em que duvido se é minha
a sombra azul que projeto.
Nádia, fiquei muito feliz com essa postagem, sobretudo por ter atendido ao meu pedido.
ResponderExcluirCláudio Neves é um poeta grande.
Abçs
Eu lhe agradeço pela indicação.
ResponderExcluirGosto muito dos poemas de Cláudio Neves.
Abraço