Num dia do homem
estão os dias
do tempo, desde
aquele inconcebível
dia inicial do
tempo, em que um terrível
Deus prefixou os
dias e agonias
até aquele outro em
que o ubíquo rio
do tempo terrenal
torne à sua fonte
que é o Eterno, e
se apague no presente,
o futuro, o ontem,
o que agora é meu.
Entre a alva e a
noite está a história
universal. Do fundo
da noite vejo
a meus pés os
caminhos do hebreu,
Cartago aniquilada,
Inferno e Glória.
Dá-me, Senhor,
coragem e alegria
para escalar o cume
deste dia.
[Cambridge, 1968]
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