da memória
desenhado a giz
um menino teima
em brincar
com as sombras
do silêncio.
Quaresmeiras
latejantes de cor
também insistem
em fincar raízes
no que se perdeu.
ao adentrares a brancura
dessa página
folhas e húmus
hão de enredar
o teu nome
o teu passado.
A brancura desse poema
há de mergulhar
a tua voz
nas origens
de todo
esquecimento.
Por entre os muros
da palavra
uma criança teima
em desenhar
na existência
um rosto de chuva
para sempre iluminado.
Lindo! Tão bom começar assim o dia, sob a sombra da poesia.
ResponderExcluirAbçs,
E a vida fica muito mais bonita
ResponderExcluirquando vejo a poesia que há na vida.
Abraços :)