Piso o chão como pisa toda a gente
mas tenho asas
de impalpável tecido transparente,
feitas de pó de estrelas e de flores.
Asas que ninguém vê, que ninguém sente,
asas de todas as cores.
Pequenas asas brancas que me afastam
das coisas triviais
e as tornam leves, fluídas, irreais
- pólen, nuvem, luar, constelações,
irisados cristais.
Asa branca minha alma a palpitar,
bater de asas o doce ciciar
de pálpebras e cílios.
Ó minhas asas brancas de cetim!
Revoadas de pássaros meus sonhos,
Meus desejos sem fim!
Fico a imaginar se cada ser humano tivesse as belas asas do poema, esse mundo seria um céu. cia
ResponderExcluirBeijos, Nádia,
da Lúcia
Seria maravilhoso, um paraíso!
ResponderExcluirBom domingo, Lúcia!
Beijo :)