Aqui cantaste nua.
Aqui bebeste a planície, a
lua,
e ao vento deste os olhos a
beber.
Aqui abandonaste as mãos
a tudo o que não chega a
acontecer.
Aqui vieram bailar as
estações
e com elas tu bailaste.
Aqui mordeste os seios por
abrir,
fechaste o corpo à sede das
searas
e no lume de ti própria te
queimaste.
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