Se as pedras não sabem do
instinto da flor
que sabem as sombras do
instinto de mim
se pedras não guardam memória
de amor
nem guardam princípios ou
meios do fim?
Quem tem a certeza de algum
porventura
se a brisa nem diz quando vem
ao jardim,
se cá dentro d’alma há essa
doce ternura
de guizos ou mantras ou sons
de flautim?
Se eu mesmo não sei o que foi
a ventura
dos tempos perdidos do amor
em motim,
que entendem os dias de minha
aventura
se a aurora só chega em
finais de festim?
Se a água das nuvens não sabe
da altura
e cai como o arco-íris do céu
de carmim,
que sabe o teu pranto da
minha candura
que cai das alturas bem
dentro de mim?
"De que nada sou para o que fui criada". Lindo.
ResponderExcluirBjs. Nádia , a arte na imagem é impressionante.
Beijos, Lourdinha!
ResponderExcluirÓtima tarde e agradeço pela visita e comentário.
Lindíssimo...
ResponderExcluirbj
cvb