Do fundo desta noite que
persiste
A me envolver em breu -
eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum
acaso existe,
Por mi’alma insubjugável
agradeço.
Nas garras do destino e seus
estragos,
Sob os golpes que o acaso
atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda
trago
Minha cabeça - embora em
sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas
se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se
em fúria,
Não me amedronta, nem me
martiriza.
Por ser estreita a senda - eu
não declino,
Nem por pesada a mão que o
mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu
destino;
Eu sou o comandante de minha
alma.
Embora tenham vivido em épocas diferentes (quando W.Henley morreu acho que Mandela nem tinha nascido), parece que W.Henley escreveu este poema para o Nelson Mandela. E ficará para sempre associado a ele, uma alma nobre, ser humano de coragem e desprendimento. R.I.P. Mandela.
ResponderExcluirGrande abraço, Nádia.
PAZ e LUZ
Dizem que quando na prisão, Mandela se sentia enfraquecido
ResponderExcluire triste, lia este poema.
Ele, Mandela, o grande comandante!
Abraços, helen!
Feliz domingo com Paz e Luz.