Poema III - James Joyce


Naquele instante quando todas as coisas param,
O desolado observador solitário está nos céus,
você ouve o vento noturno e seus suspiros,
de harpas que tangem até amor se reunir
nos pálidos portões do êxtase??
Quando todas as coisas pararem, e ficarem sós
acorda para ouvir o doce tanger das harpas,
para amar.
E o vento noturno, responde em antífona,
Até que esta noite termine?
Tangem, as harpas invisíveis, até mesmo no amor,
o céu se fez incandescente,
naquele instante quando luzes brandas vêm e vão,
há uma doce música suave no ar
sobre a terra fica embaixo.

Tradução: Eric Ponty


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