Em todos os perdidos portos do mundo,
sob o crepúsculo
balouçam barcos mansamente.
A brisa é uma carícia lenta
nos mastros e nas velas.
A voz da água é um segredo baixinho.
É preciso não acordar os homens.
É preciso que se encha o mundo de
doçura infinita,
de infinito silêncio,
porque os homens estão fatigados,
fatigados...
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