Renuncio às palavras
e às explicações.
Ando pelos contornos,
onde todos os significados
são sutis, são mortais.
Não quero perder o momento
belo.
Quero vivê-lo mais,
com a intensidade que exige a
vida:
desgarramento e fulguração.
Então me corto ao meio e me
solto de mim:
a que se prende e a que voa,
a que vive e a que se
inventa.
Duplo coração:
a que se contempla e a que
nunca
se entende,
a que viaja sem saber se
chega
- mas não desiste jamais.
Duas metades que se compensam.
ResponderExcluirLINDO.
Boa Noite Nádia.