Choram em silêncio a dor de envelhecer.
Foram um dia a graça inocente
De um berço num lar.
Pálidas mãos, sulcadas de renúncias!
Foram jovens e belas,
Confiantes em si mesmas, todo-poderosas.
Tímidas mãos que se apagam na sombra!
Mãos feitas de luz, intrépidas e leais,
Solícitas e compreensivas,
Ternas mãos maternais.
Velhas mãos solitárias,
Como dói recordar!
A velhice as vezes me assombra. É esse espaço de guardar lembranças, como se o presente fosse oco, não contasse. Não quero envelhecer assim vivendo de lembranças, quero estar presente, ainda ser chama. É tão difícil não estar mais inserida no contexto com essa sensação de perda. Deve ser muito triste. Um belo poema. "Tímidas mãos que se apagam nas sombras". Um abraço .
ResponderExcluir... Velhas mãos solitárias...
ResponderExcluirAbraços