Não são pepitas de oiro que
procuro.
Oiro dentro de mim, terra
singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a
solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado
Por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna
De me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.
Maravilhoso e tocante poema. Fiquei sem ar. bjs. Nádia.
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