Vinha caindo a tarde. Era um
poente de agosto.
A sombra já enoitava as
moitas. A umidade
aveludada de musgo. E tanta
suavidade
Havia, de fazer chorar nesse
sol-posto.
A viração do oceano
acariciava o rosto
como incorpóreas mãos. Fosse
mágoa ou saudade,
Tu olhavas, sem ver, os vales
e a cidade.
- Foi então que senti sorrir
o meu desgosto...
Ao fundo do mar batia a
crista dos escolhos...
Depois o céu...e mar e céus
azuis: dir-se-ia
Prolongarem a cor ingênua de
teus olhos...
A paisagem ficou
espiritualizada.
Tinha adquirido uma alma. E
uma nova poesia
Desceu do céu, subiu do mar,
cantou na estrada...
" Vinha caindo a tarde. Era um poente de agosto." Que lindo!! bjs. Nádia, obrigada pela visita. Um lindo final de semana
ResponderExcluir