São de pedra, os mais
velhos. Ermos, sós.
O gesto hirto. As mãos
perdidas
Da remota brandura,
como pranto
Vidrado e recolhido,
água rasa:
Nada o mundo vos deu:
(sois vós, e basta).
Inocente da morte que
aceitais,
Recolho dessas mãos de
cardos secos
A herança dos nardos
imortais.
Já há uns tempos que por aqui não passava. E, pela qualidade, constante, das postagens, sempre pertinentes e de muito bom gosto, fui eu que fiquei a perder.
ResponderExcluirRegressar com Saramago talvez seja um bom augúrio.
um beijinho, Nádia :)
Senti saudade de sua presença.
ResponderExcluirVocê sempre deixa um pouco de poesia aqui no blog.
Agradeço pela visita e comentário.
Beijos, AC :)