À noite como
deve sentir-se solitário o vento
Quando todos
apagam a luz
E quem possui
um abrigo
Fecha a
janela e vai dormir.
Ao meio-dia,
como deve sentir-se imponente o vento
Ao pisar em
incorpórea música,
Corrigindo erros
do firmamento
E limpando a
cena.
Pela manhã,
como deve sentir-se poderoso o vento
Ao se deter
em mil auroras,
Desposando
cada uma, rejeitando todas
E voando para
seu esguio templo, depois.
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