A caminhada ...
Amassando a terra.
Carreando pedras.
Construindo com as mãos
sangrando
a minha vida.
Deserta a longa estrada.
Mortas as mãos viris
que se estendiam às minhas.
Dentro da mata bruta
leiteando imensos vegetais,
cavalgando o negro corcel da febre,
desmontado para sempre.
Passa a falange dos mortos ...
Silêncio! Os namorados dormem.
Os poetas cobriram as liras.
Flutuam véus roxos
no espaço.
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