A florzinha
Crescendo
Subia
Subia
Direito
Pro céu
Como na história de Joãozinho
e o Pé de Feijão.
Joãozinho era eu
Na relva estendido
Atento ao mistério das
formigas que trabalhavam tanto...
E as nuvens, no alto,
pasmadas, olhavam...
E as torres, imóveis de
espanto, entre voos ariscos
Olhavam, olhavam...
E a água do arroio arregalava
bolhas atônitas
Em torno de cada pedra que
encontrava...
Porque todas as coisas que
estavam dentro do balão
azul daquela hora
Eram curiosas e ingênuas como
a flor que nascia
E cheias do tímido
encantamento de se encontrarem juntas,
Olhando-se...
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