Adormeço em ti minha vida,
- flor de sombra e de solidão -
da terra aos céus oferecida
para alguma constelação.
Não pergunto mais o motivo,
não pergunto mais a razão
de viver no mundo em que vivo,
pelas coisas que morrerão.
Adormeço em ti minha vida,
imóvel, na noite, e sem voz.
A lua, em meu peito perdida,
vê que tudo em mim somos nós.
Nós! - E no entanto eu sei que estão
brotando pela noite lisa
as lágrimas de uma canção
pelo que não se realiza...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada, António.
ResponderExcluirNão conseguia mais acessar o seu blog.
Logo estarei lá.
Para você também um fraterno abraço e uma feliz semana.
Excelente escolha, este poema de Cecilia Meireles é lindo.
ResponderExcluirObrigado pela sua visita ao meu cantinho.
Beijinhos
Maria
Adorei o seu cantinho.
ResponderExcluirEu agradeço também a sua visita e comentário.
Uma ótima noite!
Beijos