Então, em maio, um Anjo incendiou-me.
Em seu olhar azul havia um dia
claro como os da infância. E a alegria
entrou em mim e em sua luz tomou-me
o coração. Depois, suave, guiou-me
para mim mesmo, para o que morria,
em meu peito, de olvido. E a noite, fria,
fez-se cálida — e a mágoa desertou-me.
Já não eram as cinzas sobre o Nada,
mas rios, e ventos, e árvores, e flamas,
e montes, e horizontes sem ter fim!
Era a vida de volta, resgatada,
e nova, e para sempre, pelas chamas
desse Anjo de maio que arde em mim!
Olá, querida. Gostei muitíssimo do seu blog. Já o sigo. Caso tenha interesse, deixo o endereço do meu: http://lugardoleitor.blogspot.com.br/
ResponderExcluirAbraços!
Obrigada, João!
ResponderExcluirSeja bem-vindo! Logo visitarei seu blog.
Abraços