Iluminados por luz que nasce na distância
E largados à vontade sem destino
Cavalgamos campos e relvados
Vazios de montes ou vales aguados.
A colheita de horizontes é farta
Mas inatingível para a fome de repouso.
No céu os mares sonolentos ou raivosos,
Na terra, do canto morto e irrevelado
Nascem braços como espigas ressecadas,
Na paisagem
Exuberante cresce a solidão
Sem deixar rastros da nossa passagem.
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