Sonhamos voar
azul dos pássaros –
uma grinalda
branca para enfeitar um rosto de mulher,
um cavalo de
sangue lusitano no coração dum réptil.
De tempos a
tempos desenterramos um diamante
dentro duma
ostra
(que nunca
nos pertence),
mas
resistimos
porque as
águas caiem escorrendo sobre a fronte
porque a
cidade se estende no interior
das árvores
porque as
árvores se justificam na solidão dos ares.
"Por que as águas caiem escorrendo sobre a fronte"
ResponderExcluirPoesia para acalenta o que não se explica mas se sente.