Nenhuma estrela no céu
e poucas árvores na terra
esquecida a doce língua
materna
(quem se lembra em mim?)
Taciturnos pensadores de
queixo alteado
olham a ceifa do mundo
com advertências tardias e letras
vencidas
dos senhores do dia.
Prosperam ratos. E a alegria?
Raptada ou foragida foi
levada ou foi-se
por sonho
ou enfado.
Passa um carroção puxado a
cavalos:
ontem? hoje? amanhã? quando?
O Poder passa decrépito
escarrando
os últimos decretos
à rosa do amanhã.
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