Por um por todos por nenhum
faço o meu canto canto a
minha mágoa
num desencanto aberto pelo
gume
deste pranto tão limpo como a
água.
Por nenhum por todos ou por
um
eu dou o meu poema o meu
tecido
de palavras gravadas com o
lume
do medo que na voz trago
vencido.
Por nenhum por um mesmo por
todos
sou a bala e o vinho sou o
mesmo
que pisa as uvas os versos e
o lodo
num chão onde a coragem nasce
a esmo.
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