Nunca mais andarei de
bicicleta
Nem conversarei no portão
Com meninas de cabelos
cacheados
Adeus valsa "Danúbio
Azul"
Adeus tardes preguiçosas
Adeus cheiros do mundo sambas
Adeus puro amor
Atirei ao fogo a medalhinha
da Virgem
Não tenho forças para gritar
um grande grito
Cairei no chão do século
vinte
Aguardem-me lá fora
As multidões famintas
justiceiras
Sujeitos com gases venenosos
É a hora das barricadas
É a hora da fuzilamento, da
raiva maior
Os vivos pedem vingança
Os mortos minerais vegetais
pedem vingança
É a hora do protesto geral
É a hora dos voos
destruidores
É a hora das barricadas, dos
fuzilamentos
Fomes desejos ânsias sonhos
perdidos,
Misérias de todos os países
uni-vos
Fogem a galope os
anjos-aviões
Carregando o cálice da
esperança
Tempo espaço firmes porque me
abandonastes.
Que lindo!!! Que triste...
ResponderExcluirAonde ira se abrigar a humanidade
Que lindo!!! Que triste...
Aonde irá se abrigar a humanidade?
Bom Domingo, minha amiga.
Boa semana, Lourdinha!
ResponderExcluirAbraço :)