Falar do trigo e não dizer
o joio. Percorrer
em voo raso os campos
sem pousar
os pés no chão. Abrir
um fruto e sentir
no ar o cheiro
a alfazema. Pequenas coisas,
dirás, que nada
significam perante
esta outra, maior: dizer
o indizível. Ou esta:
entrar sem bússola
na floresta e não perder
o rumo. Ou essa outra, maior
que todas e cujo
nome por precaução
omites. Que é preciso,
às vezes,
não acordar o silêncio.
Muito lindo e profundo este poema.
ResponderExcluir`Foi muito bom passar aqui o no Ano de 20l3, colher o trigo e fermentar o pão da amizade.
Um lindo 20l4 pra você Nádia,
Foi um prazer imenso estar aqui. bjs.
Obrigada, Lourdinha!
ResponderExcluirE foi maravilhoso ter você aqui em meu cantinho de poemas.
Pra você um brinde especial. Desejo - lhe um Novo Ano repleto de paz,
saúde, amor e alegria ... Com muitos sonhos e poesia!!!
Beijos e feliz 2014!