Quieta,
a formiga acorda, espreita para dentro do
nada. E para além das gotas da escura folhagem e
do murmúrio nocturno, profundo no desfiladeiro do
verão,
não se ouve mais nada.
O abeto ergue-se como o ponteiro de um relógio,
espinhoso. A formiga arde na sombra da montanha.
Gritos, pássaros! E por fim, vagarosamente, a carroça
das nuvens começa a rolar.
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