Navego no cristal da
madrugada,
Na dureza do frio reflectido,
Onde a voz ensurdece,
laminada,
Sob o peso da noite e do
gemido.
Abre o cristal em nuvem
desmaiada,
Foge a sombra, o silêncio e o
sentido
Da nocturna memória sufocada
Pelo murmúrio do dia
amanhecido.
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