As coisas que não conseguem
morrer
Só por isso são chamadas
eternas.
As estrelas, dolorosas
lanternas
Que não sabem o que é deixar
de ser.
Ó força incognoscível que
governas
O meu querer, como o meu
não-querer.
Quisera estar entre as
simples luzernas
Que morrem no primeiro
entardecer.
Ser deus — e não as coisas
mais ditosas
Quanto mais breves, como são
as rosas
É não sonhar, é nada mais
obter.
Ó alegria dourada de o não
ser
Entre as coisas que são, e as
nebulosas,
Que não conseguiu dormir nem
morrer.
Que lindo Nádia. Aproveito pra desejar uma Feliz Páscoa. Muita harmonia, serenidade e paz. bjs.
ResponderExcluirQue assim seja, Lourdinha! Obrigada <3
ResponderExcluirUma Feliz Páscoa para você também.
Beijos
Maravilhoso poema
ResponderExcluirUma boa Páscoa
Beijinhos
Maria
Obrigada, Maria.
ResponderExcluirGosto muito dos poemas de Cassiano Ricardo e este,
é um dos meus preferidos.
Feliz semana para você e seja sempre bem-vinda neste cantinho!
Beijos