A Lua testemunhou teu rapto, quando
colhias violetas e anêmonas. Para onde foste,
arrancada à campina pelo sombrio Amante?
Nem tu sabias do tenebroso percurso sobre a Terra,
antes tão doce, nem da dança para sempre traçada
e nela teu passo aprisionado, coroada por Hades
com grinaldas de romãs pesadas. Kóre Perséfone, rainha
não dos vivos e da campina em flor, mas das sombras frias.
Olá querida amiga, linda poesia essa que nos presenteia. Beijos e boa semana.
ResponderExcluirConta as estrelas se puderes.
Sei, de sobra, que não poderei...
Mesmo assim
me delicio
em recomeçar
mil vezes
a contagem impossível
que leva à conclusão de sempre:
"Impossível ser mesquinho
quando se tem, diante dos olhos
cada noite,
milhões de mundos
cantando
a largueza e a generosidade
do Criador e Pai!"
D.H. c.